25 Aug
25Aug

Me envia uma música. Não uma qualquer. Uma de amor, talvez. Ou uma tentativa de pedir perdão. Uma de recomeço. Ou de esperança de um recomeço.

Talvez um meme, onde a piada diga uma verdade que é difícil de falar.

Ou me indica um livro. Me diz a página e o parágrafo das coisas que você quer me dizer.

Vem sem avisar, sei lá… No fim de tarde de sexta. Me espera no portão.

E talvez baste apenas um sorriso seu para eu saber que já está tudo bem. Que podemos seguir.

Me escreve uma carta à mão. Me conta, com as suas palavras, as coisas que não soube dizer direito.

Aparece como quem está passando à toa, sem querer… bem ao lado da minha casa.

Me dá um “oi” baixinho. Me espera responder. E então me pergunta: “Como estão as coisas?” E emenda com algo como: “Tenho pensado em você.”

Faz alguma coisa… Qualquer coisa. Só não me deixa ir embora. Até porque eu não consigo.

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