E se contrariassemos os dias mornos e pegassemos fogo, juntos?
Se fizéssemos do tédio cotidiano uma aventura deliciosa, feita de ideias doidas?
Se construíssemos pontes onde só houve cisão?
E se inaugurassemos amor onde antes houve abandono?
Se do nublado fizessemos nascer o sol de um sorriso?
E se fossemos além do possível e criassemos uma espécie de "outra vida"?
Por resistência. Por rebeldia.
Por recusar dar à vida o que ela exige da gente: passividade.
Mesmo que sejamos chamados de loucos,
Tachados de românticos,
Exagerados,
Perdidos...
Seremos a resistência dos sentimentos.
A insistência dos sonhos.
Seremos os inconformados.
E construiremos, mesmo que sós, uma narrativa autêntica.
De uma vida rica
De histórias. De afetos. De verdade.